Hoje foi dia de jantarada com a V. a S. e o H.
A V. com a vida sempre parecida com uma novela mexicana.
A S. despediu-se do emprego e já tem data pro casório.
O H. continua magro, depois daquela dieta "milagrosa" nunca mais voltou a engordar.
E eu.. bem, eu cá estou! A semana correu bem e o jantar foi animado...
Estava aqui a observar uns familiares e a pensar "serei a única que tem uns 500 mil sonhos?"Tenho imensos objectivos... Se são alcançáveis ou não, não sei! Tenho sempre vontade de experimentar tudo o que é novo (nada de desportos radicais ah).
Por um lado, gosto de mim assim e não consigo entender como as pessoas se contentam com tão pouco. Não têm desejo/interesse de viajar de adquirir novos conhecimentos. Quais serão os seus sonhos? Que os filhos sejam felizes? Tenham €? Mas e os seus, "seus", o EU?
Por outro lado, os meus 500 mil sonhos também me dão uma sensação de constante insatisfação, uma busca constante por mais e mais. Neste contexto não serão eles mais felizes?
Depois de me ter queixado disto stupidisthenewsmart.blogs.sapo.pt/194558.html, não é que chego a casa e o dito cujo está em cima do balcão?!
Ah pois é, há coincidências assim...
Depois de quase três anos à espera bem que podia ter vindo banhado a ouro, só de pensar no que paguei por aquele papel. Não, não é um papel qualquer, é um papel todo pipi.
Diz: "Licenciado" numas letras prateadas... continua a não ser banhado a ouro!
Hoje vou precisar de uns bons arpeggioS!
Sem dúvida, um dos meus melhores amigos!
"Era uma vez uma aldeia onde viviam dois homens que tinham o mesmo
nome: Joaquim Gonçalves. Um era sacerdote e o outro, taxista. Quis o destino que morressem no mesmo dia. Quando chegaram ao céu, São Pedro esperava-os. O teu nome? Joaquim Gonçalves.
És o sacerdote? Não, o taxista.
São Pedro consulta as suas notas e diz:
Bom, ganhaste o paraíso. Levas este túnica com fios de ouro e este troféu de platina com incrustações de rubis. Podes entrar.
O teu nome? Joaquim Gonçalves.
És o sacerdote? Sim, sou eu mesmo.
Muito bem, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e este troféu de ferro.
O sacerdote diz:
Desculpe, mas deve haver engano. Eu sou o Joaquim Gonçalves, o sacerdote!
Sim, meu filho, ganhaste o paraíso. Levas esta bata de linho e...
Não pode ser! Eu conheço o outro senhor. Era taxista, vivia na minha aldeia e era um desastre! Subia os passeios, batia com o carro todos os dias, conduzia pessimamente e assustava as pessoas. Nunca mudou, apesar das multas e repreensões policiais.
E quanto a mim, passei 75 anos pregando todos os domingos na paróquia.
Como é que ele recebe a túnica com fios de ouro e eu... isto? ?
Não é nenhum engano - diz São Pedro.
Aqui no céu, estamos a fazer uma gestão mais profissional, como a que
vocês fazem lá na Terra.
Não entendo!
Eu explico.
Agora orientamo-nos por objectivos.
É assim: durante os últimos anos,
cada vez que tu pregavas, as pessoas dormiam.
E cada vez que ele conduzia o táxi, as pessoas começavam a rezar.
Resultados! Percebeste?
Gestão por Objectivos!"