Terça-feira, 20 de Novembro de 2012

O texto sobre a viagem ao Dubai do blog A Maçã de Eva é de nos deixar sem palavras.


Não posso concordar mais. Até há pouco tempo emigrar era uma ideia posta completamente de lado, ideia que não fazia parte dos meus planos. Mas, também não fazia parte dos planos, com quase 28 anos, estar a viver com os pais. Não ter perspeticas de como e quando a situação se irá modificar. E isso chateia-me profundamente. QUANDO e COMO?


Os dias vão passando e tento não pensar nisso, distraio-me com os afazeres do dia a dia, com a internet, com saídas de escape que permitem não pensar. Saídas onde até parece que nos estamos a divertir muito mas na verdade não são mais que “formas de não pensar”.


Depois, vêm aqueles momentos em que a ficha cai e não há forma de não pensar.


No fim de semana, passado em casa da F., ficou aquele sentimento de que falta muita coisa. Da falta que faz ter a minha liberdade, ter as minhas coisas. Na verdade, não posso queixar-me da vida com os meus pais, mas acho que já estava na altura de me “emancipar”.



publicado por woman às 12:15
Quarta-feira, 10 de Fevereiro de 2010

O que fazer quando a vida está a tentar retroceder?

 

Quando quer dar uma volta que não desejas?

 

Parece que estou a correr na lama, a afundar! Mas, continuo a tentar subir, a tentar correr...


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publicado por woman às 17:41
Terça-feira, 07 de Julho de 2009

"Penso, ás vezes, que nós, os humanos somos como marionetas ligadas a finíssimos fios de prata que baixam do céu, onde alguém os manipula para nos indicar como a maioria das coisas terrenas a que estamos apegados têm pouca importância. Sem sabermos como, quando menos esperamos, tiram-nos o que temos, mudam o cenário das nossas vidas e, julgando que possuímos a perícia duma bailarina, calçam-nos umas sapatilhas e fazem-nos dançar em pontas. Ao ver como estamos destreinados e incapacitados para enfrentar o inesperado, queixamo-nos: Oica, eu não me ajeito com esta dança. Outras vezes, e como se nos pusessem por uns momentos na corda bamba e nos dissessem: Vamos a isto? Só então nos damos conta que aprendemos muita coisa mas não a sermos acrobatas da vida. Ensinam-nos a ser estudantes, profissionais, intelectuais, políticos, democratas, sábios, praticantes do livre arbítrio, mas não nos ensinaram a morrer no fim de cada dia, que significa ir dormir pensando que no dia seguinte talvez não estamos vivos, e aceitar tudo isso com humildade de saber que não passamos de uma minúscula partícula num universo em contínuo movimento?"



publicado por woman às 13:21
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